Visita de gestores ao Colégio de Aplicação nesta quinta-feira, 27. (Foto: Agecom/UFSC)
O Colégio de Aplicação (CA) e o Núcleo de Desenvolvimento Infantil (NDI) da UFSC receberam as equipes da Administração Central e do Centro de Ciências da Educação (CED) nesta quinta-feira, 27 de janeiro, para uma visita às estruturas e para conhecer as rotinas de preparação dos espaços para receber a comunidade escolar. O CA inicia o ano letivo em 10 de fevereiro e o NDI no dia 14 de fevereiro, com aulas presenciais para todos os alunos.
Dentre os esforços das unidades escolares estão a adequação e manutenção do espaço físico e a definição de protocolos para o convívio presencial – como o uso de máscaras do tipo PFF2, vacinação e testagem dos servidores.
No Colégio de Aplicação, por exemplo, a Direção anunciou às famílias que o retorno presencial será para todos os alunos, e não haverá ensino remoto síncrono. O Colégio está definindo a ocupação das salas de aula de acordo com as medições de qualidade do ar e espera receber uma comunidade de 1.882 pessoas, sendo 956 alunos e 115 professores. Serão fornecidas máscaras PFF2 para os docentes, técnicos, estagiários e estudantes em vulnerabilidade socioeconômica cadastrados no setor de Serviço Social junto ao Colégio.
Edson de Souza, diretor do Colégio de Aplicação e Cátia Carvalho, reitora em exercício visitam projeto do CA. (Foto: Agecom/UFSC)
O diretor do CA, Edson Souza de Azevedo, salienta que a ventilação dos ambientes e os cuidados nos locais de alimentação estão entre as prioridades. “Alteramos os nossos refeitórios, para proporcionar uma circulação mais segura entre as turmas do ensino médio e fundamental, e estamos prevendo que todas as salas de aula possam ter ventilação adequada, com portas e janelas abertas e os aparelhos de ar condicionado ligados no modo ventilação”, explica o diretor. “O planejamento de como será o funcionamento do CA com o ensino presencial para todos está em andamento, e pedimos às famílias que mantenham-se atentos às informações que estamos divulgando no site do Colégio”, ressaltou.
O Núcleo de Desenvolvimento Infantil (NDI), que recebe uma comunidade de 305 pessoas, sendo 212 crianças de 3 meses a 6 anos, prepara os ambientes com ampla circulação de ar e com reformas no espaço físico. As equipes serão recebidas na próxima semana para a definição de turmas e atividades de planejamento pedagógico.
Visita ao Núcleo de Desenvolvimento Infantil (NDI) nesta quinta-feira. (Foto: Agecom/UFSC)
A diretora do NDI, Juliane La Banca informa que há grande antecipação das equipes para receber as crianças. “O momento é de expectativa e também de apreensão, com a alta dos casos de Covid-19. Mesmo assim, estamos confiantes e com esperança nas camadas de proteção – a vacinação que agora chega às crianças de mais de 5 anos, vacinação e testagem das equipes e uso de máscaras e atenção à qualidade do ar. Avaliamos positivamente o período que tivemos no final de 2021 de atividades presenciais em revezamento, apesar dos desafios que surgiram e que enfrentaremos em 2022. Mesmo assim, foi muito positivo a volta da socialização, desenvolvimento das crianças com propostas pedagógicas especiais para elas e temos a expectativa que este ano letivo também será muito especial”, ressalta.
A Administração Central irá divulgar em breve as orientações para a Fase 3 no CA e no NDI. São esperadas alterações em algumas das rotinas e a manutenção e possível ampliação das medidas de proteção.
Investimento em infraestrutura
Núcleo de Desenvolvimento Infantil atende crianças de 3 meses a 6 anos. (Foto: Agecom/UFSC)
As equipes que visitaram o Colégio de Aplicação e o Núcleo de Desenvolvimento Infantil nesta quinta-feira conheceram as principais demandas dos diretores e suas equipes, e buscaram soluções em conjunto para as necessidades, principalmente de infraestrutura. Participaram da visita a vice-reitora da UFSC e reitora em exercício, Cátia Carvalho Pinto, o diretor-geral do Gabinete da Reitoria, Álvaro Lezana, o chefe de Gabinete da Reitoria, Aureo Moraes, a vice-diretora do Centro de Ciências da Educação, Larissa Moreira Ferreira, o secretário de Planejamento e Orçamento, Fernando Richartz, e o coordenador de Promoção e Vigilância em Saúde, Tiago Aurélio Alves.
A reitora em exercício destacou os esforços das equipes envolvidas em preparar os espaços para receber a comunidade escolar. “É motivo de muito orgulho ver o resultado de todo o trabalho realizado pelo CA e o NDI na preparação dos espaços, e estamos buscando formas de viabilizar o retorno com os investimentos necessários. Estamos com uma situação orçamentária que requer cautela, mas já disponibilizamos, por meio da Seplan e do projeto Recupera UFSC uma atenção especial para receber de forma adequada a comunidade. Serão os primeiros da UFSC a voltarem com o ensino presencial, após quase dois anos de pandemia, e voltarão ainda durante um período pandêmico. Por isso, estamos preparando orientações e políticas que preservem, em primeiro lugar, a saúde de todos”, frisou Cátia.
A vice-diretora do CED destacou a importância do NDI e do CA, estruturas que contribuem de forma social e educacional para toda a comunidade. “Outras atribuições não tão conhecidas da educação básica da UFSC incluem pesquisa e extensão, além de ser diretamente conectada à formação de professores. Apesar de realizar funções de tamanha magnitude, são frequentes manifestações de desapreço e falta de reconhecimento da qualidade do trabalho realizado, lamentavelmente”, disse Larissa.
“Nesse contexto, o CED se orgulha da resiliência das direções e de demais instâncias da UFSC que resistem aos sucessivos ataques e que, em vez de ceder às pressões, realizaram estudos com parâmetros científicos claros e objetivos para poder oferecer à sua comunidade um retorno seguro às atividades presenciais. A UFSC é a casa da ciência e resguarda o conhecimento pautado em evidências como a instância máxima para pautar suas decisões. É admirável que assim permaneça apesar de todas as dificuldades. O comprometimento das equipes com a qualidade é inquestionável, que continuarão trabalhando para oferecer educação pública, gratuita e da maior qualidade.”, conclui a diretora.